Sobre o Produto

- Tipo de Material: Papel Premium
- Dimensões: 42 x 29,7 (cm) - (Padrão A3)
- Impressão artística de alta qualidade.
- Pronto para emoldurar.
- Perfeito para decorar sua sala, seu quarto, ou mesmo o seu canto de estudos.
- Todos os itens são enviados em embalagens fortes e resistentes para garantir uma entrega segura.
- Produto não acompanha moldura.

Sobre a Obra

Nascido em 1925 na Martinica, Frantz Fanon foi psiquiatra, filósofo, ensaísta. Um intelectual de extrema importância para o marxismo periférico. Fanon fez parte do exército o exército francês durante a II Guerra e lutou contra o nazismo.

Fanon, que foi fortemente influenciado por Marx, Lênin e Mao, viria a participar da campanha parlamentar de Aimé Cesaire, que concorreu na chapa comunista como candidato para a Assembleia Nacional da Quarta República. Em seguida Fanon se mudou para a França onde estudou medicina e psicologia.

Em 1953 mudou-se para a Argélia onde teve papel importante na militância na Frente de Libertação Nacional. Trabalhou como psicólogo, inclusive atendendo diversas vítimas com  sequelas de torturas.
Fanon é um autor incontornável ao se tratar de raça, colonização e periferia do capitalismo.

Entre suas obras estão Pele Negra, Máscaras Brancas (1952), Os Condenados da Terra (1961), Em defesa da Revolução Africana (1964).

“Não queremos alcançar ninguém. Mas queremos marchar constantemente, de noite e de dia, em companhia do homem, de todos os homens. Trata-se de não alargar a caravana, porque, então, cada fila apenas compreende a que a precede e os homens que não se reconhecem já, encontram-se e falam cada vez menos. Trata-se, para o Terceiro Mundo, de recomeçar uma história do homem que tome em conta ao mesmo tempo as teses, algumas vezes prodigiosas, sustentadas pela Europa, mas também os crimes da Europa, o mais odioso dos quais foi, no seio do homem, o esquartejamento patológico das suas funções e a desintegração da sua unidade; dentro do quadro de uma colectividade, a ruptura, a estratificação, as tensões sangrentas alimentadas pelas classes; na imensa escala da humanidade, por último, os ódios raciais, a escravidão, a exploração e, sobretudo, o genocídio tão sangrento que representa a exclusão de mil e quinhentos milhões de homens.”