- Tipo de Material: Papel Premium
- Dimensões: 42 x 29,7 (cm) - (Padrão A3)
- Impressão artística de alta qualidade.
- Pronto para emoldurar.
- Perfeito para decorar sua sala, seu quarto, ou mesmo o seu canto de estudos.
- Todos os itens são enviados em embalagens fortes e resistentes para garantir uma entrega segura.
- Produto não acompanha moldura.
Sociólogo, professor, antropólogo, escritor e político, Florestan Fernandes nasceu em 22 de julho de 1920, em São Paulo, filho único da imigrante portuguesa Maria Fernandes — a irmã morreu criança e ele não chegou a conhecer o pai, falecido logo após seu nascimento.
Em 1941, com 21 anos de idade, Florestan Fernandes começou o seu bacharelado em ciências sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo (USP). Em 1943 ele obteve a graduação, e em 1944 obteve a licenciatura em ciências sociais. Entre 1944 e 1946, o sociólogo cursou o mestrado em antropologia pela Escola Livre de Sociologia e Política, instituição vinculada à Universidade de São Paulo, iniciando sua pesquisa etnográfica sobre os índios tupinambá.
Sua formação acadêmica teve como matrizes científicas três fontes fundamentais: a sociologia clássica e moderna, a corrente crítica do pensamento brasileiro — Euclides da Cunha, Lima Barreto, Manuel Bonfim, Graciliano Ramos e Caio Prado Jr.; e o pensamento marxista — Marx, Lênin, Trotski e Gramsci.
Desde o início de sua trajetória intelectual Florestan Fernandes foi profundamente marcado pelo contexto de transformações sociais, econômicas e políticas desencadeadas a partir dos anos 1940-1950, quando a urbanização, a industrialização e as migrações internas resultaram na emergência de novos atores e na reestruturação das hierarquias, levando-o a articular realidade empírica e reflexão teórica, com ênfase na dimensão da ação nas ciências sociais.
Em 1943, em plena ditadura do Estado Novo, Florestan começou a colaborar com jornais paulistanos, freqüentando as redações de O Estado de S. Paulo e, principalmente, da Folha da Manhã, onde conheceu Hermínio Sacchetta, líder do movimento trotskista ligado à IV Internacional, e que o recrutou para o Partido Socialista Revolucionário (PSR), no qual passou a exercer uma militância sistemática em prol do socialismo.
Em 1953, Florestan Fernandes tornou-se professor titular interino da USP, ocupando a cadeira do sociólogo francês Roger Bastide. Em 1964, Fernandes tornou-se livre docente da mesma faculdade em que se formou, com a defesa da tese intitulada A inserção do negro na sociedade de classes.
Em 1964 foi preso por conta de sua atuação política e docente quando estourou o golpe militar brasileiro. Em 1969, foi novamente preso, teve seu cargo público cassado e foi exilado, indo viver no Canadá e nos Estados Unidos, tendo lecionado em diversas universidades no exterior. Em 1972, Fernandes voltou ao Brasil. Em 1977, ele foi professor convidado na Universidade de Yale, e no mesmo ano voltou novamente ao Brasil porque foi contratado como professor titular pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC-SP.
Entre as obras de Florestan estão Mudanças Sociais no Brasil (1960), A Revolução Burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica (1975/2020), A integração do negro na sociedade de classes: No limiar de uma nova era (1965), O Negro no Mundo dos Brancos (1972), Universidade Brasileira: Reforma ou Revolução? (1975).
1 x de R$29,90 sem juros | Total R$29,90 | |
2 x de R$14,95 sem juros | Total R$29,90 | |
3 x de R$9,97 sem juros | Total R$29,90 | |
4 x de R$8,37 | Total R$33,49 | |
5 x de R$6,73 | Total R$33,66 | |
6 x de R$5,64 | Total R$33,84 | |
7 x de R$4,84 | Total R$33,90 | |
8 x de R$4,26 | Total R$34,08 | |
9 x de R$3,81 | Total R$34,29 | |
10 x de R$3,44 | Total R$34,42 | |
11 x de R$3,14 | Total R$34,58 | |
12 x de R$2,89 | Total R$34,70 |